terça-feira, 15 de outubro de 2013

Boletim de Notícias da Garota Tropical

Porque a censura midiática começa na escola
    
    Olá, amigo leitor. Já parou pra pensar o quanto a mídia lança tendências na vida da gente? O povo adora criticar a TV, mas se pararmos para analisar a fundo, hoje em dia a internet consome muito mais tempo de nossa vida e é bem mais liberal que a própria televisão.

    Mas, em um tempo não muito distante, onde as pessoas não postavam a vida no facebook, era a bendita TV, essa caixa que foi considerada o invento do século, que fazia a cabeça da moçada. Conheço pessoas que deixavam de sair só pra conferir o programa preferido que iria passar na tv e outras que tinham uma certa devoção com as celebridades da mídia.

 Comigo não foi diferente, muitos dos meus amigos e até eu mesmo já me peguei fazendo algo para imitar algum ídolo da mídia ou simplesmente porque estava na moda por causa de um personagem de filme ou novela. Em meados de 2005, veio a tona a novela Rebelde, um verdadeiro fenômeno em vendas de revistas, cds, produtos e digo mais: comportamentos. Creio que o fanatismo era tamanho, que se lançassem a privada do RBD, a galera compraria o bendito vaso sanitário só pra poder fazer as suas necessidades no estilo “Rebelde”.

    Eu mesmo embarquei nessa onda, sim: “Y soy rebeldeeee!” e pude perceber o quanto as pessoas podem ser hipócritas, porque a maioria observa muito o outro, mas esquece de se analisar. Sempre quando surge uma nova onda, (quase) todo mundo quer assistir, consumir, falar sobre, amar, matar e morrer por aquilo, mas aí passa o período do auge, do boom, e as mesmas pessoas que amavam e consumiam, já passam a odiar, criticar, menosprezar. Que amor era esse, hein? Na maioria dos casos, isso reflete apenas ilusão ou falta de opinião mesmo, o marketing faz com a gente siga tendências e as abandone para abraçar outras que vem por aí, e assim algumas pessoas vivem mais do jeito que o marketing e a sociedade quer, do que segundo seus próprios anseios.

  Mas uma coisa especial aconteceu nesse período Rebelde, a novela possuía uma personagem chamada Pillar, que por ser a filha revoltada do diretor, sempre publicava cartas anônimas para prejudicar os seus colegas e causar confusão. Tudo bem, usar roupas, ouvir músicas e tal, mas já pensou se essa moda das cartas anônimas pegasse também? 

E foi o que aconteceu, é o que eu vou lhes contar na segunda parte da história, que você pode ler clicando aqui

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