Rememorando a minha
infância explosiva
E enfim chegou o mês de
outubro, mês das crianças e dos foguetes! Sim, por causa de uma crença
religiosa, boa parte das pessoas solta fogos neste período, fazendo com que a
nossa atmosfera fique recheada de paraparaparapapa-pa-pa-pa-pá....♫ assim como
naquele funk do Tropa de Elite. Mas é por uma boa causa, porque fé a gente
respeita e não impõe, não é mesmo?
Mas nesse mês de outubro, eu
lembro mesmo é da minha infância, como diriam os velhinhos que sentam na praça:
- Ô tempo bom que não volta mais, hein sô? E sim, realmente não volta, até que
se encontre uma máquina do tempo ou que se invente uma poção rejuvenescedora.
Minha infância foi muito peculiar, eu era daquelas crianças mais quietas que
possuía uma mente criativa com um turbilhão de ideias, digna de transformar uma
caixa em câmera de vídeo e uma cadeira em vilão dos Power Rangers. Observação:
nem te conto que certa vez destruí uma cadeira da minha casa com a espada do
He-man, enquanto no meu mundo, eu estava protegendo minha família de uma
possível ameaça fantasma, a minha mãe não interpretou assim e me castigou feio,
aí fui entender porque a maioria dos super-heróis usa máscara e tem uma
identidade secreta: os outros realmente não entendem suas boas intenções. Na
prática, só o inferno entende, por isso está cheio delas. hehe
Bom, vivendo em meu mundo
particular, por sorte eu não representaria ameaça a ninguém, afinal, apesar das
ideias mirabolantes, eu tinha um bom anjo que cochichava no meu ouvido a boa
conduta que eu deveria seguir. Mas já imaginou se essa criança dócil e cheia de
imaginação, digna de estrear a versão real de “O Fantástico Mundo de Bob”
arruma um amigo totalmente sem fronteiras? E digo sem fronteiras sem me referir
a Tim, mas a um espírito livre. Sim, e de fato isso aconteceu. Ao entrar na
escola, minha mente mirabolante conheceu um espírito livre, um amigo que morava
no campo e por isso não tinha medo de nada nem ninguém, vou chama-lo aqui de
Spike (apesar do nome dele não ter nada a ver com Spike, mas como gosto muito
de filmes estrangeiros e sempre tive vontade de falar Spike, então, fica assim
mesmo).
Spike sempre ouvia as minhas
ideias e o melhor: a gente sempre dava um jeito de coloca-las em prática por
mais absurdas que pudessem parecer para os adultos. Eu me sentia um verdadeiro
chefe da máfia e seus jagunços, uma vez que se eu dissesse: - Spike, traga o
fulano aqui, vivo ou morto. Spike buscaria o fulano, afinal segundo ele dizia: -
Quem sabe seria divertido... O problema é que a diversão pode ir longe de mais
em alguns casos e uma situação normal pode se tornar problemática, uma bomba
como na música: - Bomba, para dançar isso aqui é bomba...
E é o que você vai conferir
na parte 2 dessa história. Clique aqui!
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